DERMATOLOGIA VETERINARIA

Este termo “displasia epidérmica” indica um desenvolvimento anormal dos queratinócitos, células da epiderme, somado a uma hipersensibilidade exagerada à levedura Malassezia sp, microrganismos sapróbios da pele dos cães e dos gatos.

Alguns autores suspeitam que a origem deste defeito na renovação epidérmica e da resposta exacerbada à Malassezia, tenha uma origem genética e hereditária, determinada por uma herança recessiva autossômica ainda não identificada. Porém, há controvérsias neste ponto, pois alguns pesquisadores observaram que cães Westies com diagnóstico de displasia epidérmica, obtido mediante exame histopatológico de biópsia cutânea, que foram tratados com xampus desengordurastes e antifúngicos, bem como antifúngico e antibiótico orais, mostraram uma melhora acentuada do quadro clínico e, no novo exame dermato-histopatológico de espécimes colhidas 4 meses após o início do tratamento, houve uma mudança no padrão histológico, para o de uma dermatite perivascular superficial. Estes achados permitiram concluir que a displasia epidérmica é uma ração inflamatória de hipersensibilidade cutânea à antígenos da Malassezia sp, ou ainda resultado de um excessivo auto-traumatismo, e não uma distúrbio congênito de queratinização.

Os sintomas clínicos desta doença são pele oleosidade cutânea (seborréia) , descamação, Alopecia (perda do pelame) , acompanhados de prurido (coceira intensa) à medida em que a infecção fúngica se instala. A pele se torna espessa (hiperqueratótica) , escura (hiperpigmentada) e com odor rançoso desagradável, nos casos crônicos.
O quadro se inicia por volta dos 6 aos 12 meses de idade , inicialmente na região facial (cefálica), abdominal e das extremidades dos membros, se espalhando por todo o corpo. Normalmente vem acompanhado de uma excessiva produção de cerume em orelhas (meatos acústicos), prurido ótico e piodermite secundária.

O diagnóstico é dado mediante o exame histopatológico de biópsia cutânea, somado aos sintomas e lesões observados.

O prognóstico desta afecção é bastante reservado, uma vez que os casos crônicos respondem pobremente à terapia, havendo necessidade de manutenção perpétua de medicamentos que aliviem os sintomas, uma vez que não há cura definitiva. 

0

Alergia Alimentar em Cães e Gatos

janeiro 26, 2011

A alergia alimentar, também denominada hipersensibilidade alimentar ou dermatite trofo-alérgica, ocorre em 10% dos cães e gatos dermatopatas e corresponde a cerca de 5% dos casos alérgicos, consituindo-se como a terceria dermatopatia de natureza alérgica mais frequente dentre cães e gatos.
A patogenia deste quadro envolve reações de hipersensibilidade tipos II, III e IV a antígenos alimentares, normalmente representados por glicoproteínas.

Estes antígenos são macromoléculas protéicas hidrosolúveis, com peso molecular superior a 7500 daltons, absorvidos pela mucosa intestinal devido a falhas na barreira intestinal, e reconhecidos como antígenos devido a falhas no sistema imunológico. A barreira intestinal é constituída pela secreção de Ig A de mucosa, pelas células epiteliais fortemente unidas e pela presença de muco.
Dentre os alimentos identificados como alergenos podemos citar: carne bovina, soja, frango, leite, milho, trigo e conservantes. Estes passam a serem reconhecidos com antígenos após a cocção, preparo e digestão do alimento.
Os animais podem ser acometidos em qualquer idade, sendo que cerca de 50% dos casos são animais jovens, menores de 1 ano. Mesmo quando o alimento, quer de origem comercial ou caseira, é oferecido há muito tempo para determinado animal , sem ter havido qualquer mudança nos hábitos aliementares, devemos suspeitar de alergia aliementar, pois a primo-manifestação dos sintomas pode demorar meses a anos.
Dentre as raças caninas mais predispostas podemos citar o Cocker Spaniel, o Labrador, o Collie, o Schnauzer, o Shar Pei, o Poodle, o West Highland, o Boxer, o Lhasa Apso e o Teckel.
Os sintomas da alergia alimentar são prurido intenso , mormente em região de face, orelhas, axilas, porções ventrais do corpo e membros. Podem estar presentes malasseziose cutânea e piodermites secundárias, bem como otites externas. As disqueratoses acompanham grande parte dos casos. Em cerca de 10 a 15% dos cães com dermatite trofo-alérgica há concomitância com emese, diarréia e cólicas intestinais intermitentes.
As lesões incluem alopecia focal ou disseminada, eritema, pápulas, pústulas, crostas , hiperqueratose ou liquenificação, descamação, untuosidade ou ressecamento cutâneo.

No gatos a alergia alimentar pode se manifestar clinicamente de múltiplas formas: dermattie miliar, alopecia, prurido (principalmente facial e cervical), urticária, granuloma eosinfílico (placa eosinofílcia, úlcera indolente e granuloma linear). Cerca de 10% dos felinos também apresentam emese e diarréia.
Não há sazonalidade quanto às manifestações sintomatológicas, exceto naqueles casos em que há associação com dermatite atópica.

O diangnóstico da alergia alimentar pode ser firmado, única e exclusivamente, através da interposição de uma dieta caseira dita “de eliminação”, durante um período que varia entre 10 a 13 semanas. Esta dieta deve conter ingredientes jamais ingeridos anteriormente pelo animal, tais como: peixe, carneiro, coelho, carnes de caça, arroz integral, ovos, batata e outros tubérculos. Durante este período de teste não deve ser dado nada extra ao animal, como petiscos, ossos industrializados, etc.

O uso de dietas comerciais, ditas hipoalergênicas, não é indicado com finalidade diagnóstica, uma vez que há riscos de contaminação da ração com outros ingredientes durante o processo de industrialização, ao fato de que a fonte de gordura animal contida na ração poder conter proteínas estranhas e, sobretudo, à presença de conservantes e aditivos, aos quais os animais podem ser alérgicos.

Vários estudos conduzidos por pesquisadores nos EUA mostram que 15 a 50% dos cães comprovadamente alérgicos a alimentos apresentam alergia a rações comerciais ditas hipoalergênicas.
Havendo uma melhora significativa após o término deste período de teste, pode-se optar pela exposição provocativa, em que o alimento ao qual se deseja investig é introduzido na dieta caseira de eliminação a cada 14 dias, observando-se neste período a piora ou manutenção do quadro. Quando houver agravamento lesional e recidiva do prurido, aquele alimento testado é considerado como alergeno e eliminado da dieta daquele animal. Assim, pode-se chegar à conclusão de que alimentos estão envolvidos na etiopatogenia da alergia para cada animal, e propor dietas caseiras balanceadas e individualizadas, ou mesmo dietas comerciais que não os contenham.

Muitos proprietários preferem manter a dieta de aliminação “ad eternum”, pois julgam ser menos trabalhoso ou porque temerem a recidiva dos sintomas e lesões. Neste caso, deve-se realizar um balanceamento correto da dieta, e ter em mente que este animal poderá se tornar também alérgico a estes ingredientes, no futuro.

Os testes sosrológicos e cutâneos não são indicados para o diagnóstico da hipersensibilidade alimentar, por vários motivos: primeiramente, por avaliarem apenas uma reação de hieprsensibilidade do tipo I, que não está envolvida na etipatogenia deste quadro . Ainda, utilizam antígenos “in natura”, ou seja, não processados ou submetidos à cocção, industrialização e digestão, processo estes que modificam sua estrutura molecular. Por fim, estes testes apresentam baixa especificidade e não são métodos confiáveis.

O tratamento envolve a idnetificação dos alergenos envolvidos e eliminação dos mesmos da dieta, utilizando-se preparados caseiros formulados de acordo com o resultado da exposição provocativa, ou rações comerciais que não contenham os alergenos em questão. A relação ideal entre carbohidratos e proteínas da dieta é de 1:1, desde que não haja nefropatia ou hepatopatia concomitante. O carbonato de cálcio deve ser acrescido, bem como vitminas, ácidos graxos e sais minerais. Para tanto, pode-se lançar mão do balanceamento nutriconal elaborado com auxílio de planilhas nutricionais ou de profissionais especialistas nesta área.

O uso de drogas anti-pruriginosas, tais como anti-histamíncios e glicocorticóides, podem ser usados para aliviar o prurido durante a fase inicial da dieta, mas por um período breve (10 a 15 dias) , a fim de não mascarar o efeito da dieta na melhora clínica.
Os quadros cutâneos associados à hipersensibilidade, tais como Malasseziose, piodermites e disqueratose, bem como as otites, devem ser medicados em paralelo, topica ou sistemicamente, de acordo com a magnitude lesional.

O prognóstico é bom, embora sujeito a recidivas em função de novos alergenos alimentares em potencial, presentes na dieta.

Informações resumidas sobre a doença.

Cibele Nahas Mazzei, MV, MSc
dermatopet.com.br

0

Demartite Miliar Felina

abril 17, 2010

As lesões clássicas da dermatite miliar felina são pápulas pequenas encimadas por crostas focais, mormente em região cervical, ou generalizadas. A dermatite miliar não é um diagnóstico em si mas sim um termo que descreve um padrão de reação cutânea desencada por vários fatores.

As possíveis causas deste quadro mórbido, bem como alguns itens como localização das lesões, maneiras de chegar ao diagnóstico, tratamento e prognóstico estão dispostas a seguir em forma de tabela:

CAUSA LOCAIS ACOMETIDOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO
DAPP

Região lombo-sacra;

partes distais do tronco; disseminado.

Controle de pulgas. Glicocorticóides, anti-histamínicos, controle de pulgas. Bom.
Dermatite atópica Regiões cervical e cefálica. Exclusão de demais alergias; histórico e exame físico; testes intra-dérmicos Glicocorticóides, anti-histamínicos, imunoterapia, ácidos graxos essenciais. Bom, mas exige tratamento vitalício.
Alergia alimentar Regiões cefálica e cervical; disseminado. Dieta de eliminação. Glicocorticóides, anti-histamínicos, ácidos graxos. Bom.
Escabiose Orelhas, regiões cervical e cefálica; região caudal Exame parastitológico de raspado cutâneo Anti-parasitários bom
Cheyletielose Região dorsal do tronco Exame parastitológico de escamas Anti-parasitários bom
Dermatofitose Focais ou disseminadas Tricograma; cultivo micológico de pelame; luz de Wood Anti-fúngicos

Reservado em animais de gatis e gatos Persa.

Bom nos demais casos.

Foliculite bacteriana Pescoço e cabeça Citologia e biópsia Anti-bacterianos bom

Embora as lesões sejam de sejam de fácil reconhecimento , é fundamental que se chegue às causas de base para que se obtenha a cura definitiva e não haja recidiva. Para tanto, é necessário que se faça a exclusão de cada uma das possíveis causas citadas, e isto envolve a colaboração e adesão do proprietário, bem como o acompanhamento periódico do clínico veterinário.

0

Como diagnosticar alergias em cães e gatos?

abril 16, 2010

A alergia em Medicina Veterinária, assim como em Medicina Humana, é de diagnóstico bastante complexo e vem acometendo um número crescente de cães e gatos no mundo todo. Creio que toda especialidade clínica atende casos difíceis, cuja condução torna-se um processo desgastante tanto para o proprietário quanto para o veterinário, afetando em última instância o próprio animal. Em dermatologia veterinária este “calcanhar de Aquiles “ , por assim dizer, constituem as Dermatites alérgicas.

Atualmente elas correspondem a cerca de 70% dos casos dermatológicos atendidos na rotina clínica-dermatológica e, muitas vezes, o diagnóstico é trabalhoso e o prognóstico é sombrio. Digo isto porque não existe mágica, ou seja, não é possível diagnosticar alergia de forma confiável através de um exame laboratorial, como fazemos com tantas outras doenças dermatológicas, tais como as dermatites parasitárias (sarnas), as dermatites fúngicas (micoses), as neoplasias, as doenças autoimunes e tantas outras.

O diagnóstico confiável baseia-se na exclusão de demais dermatopatias pruriginosas (doenças que causam coceira) e, uma vez confirmado tratar-se de alergia, excluímos as diversas causas alérgicas. Isto, na maioria das vezes, gera frustração tanto ao cliente quanto ao veterinário especialista. O primeiro porque já consultou inúmeros profissionais antes de chegar a um especialista e quer uma resposta simples e imediata que resolva o problema do seu animal. Por outro lado, nós, clínicos, também nos frustramos ao perceber o semblante desanimador do proprietário, pois terá que passar por várias etapas antes de descobrirmos o tipo de alergia que acomete seu animal e, muitas vezes, terá que lidar com algo incurável por toda a vida.

A primeira etapa consiste na eliminação de ectoparasitas, pulgas, carrapatos e piolhos. Uma vez isto feito, eliminamos alimentos possivelmente envolvidos na alergia, e isto exige muita paciência e dedicação por parte dos proprietários, pois terão que oferecer alimentos caseiros ao animal por um período muito longo, que varia entre 60 e 90 dias, e remover todos os alimentos industrializados da sua dieta. Esta dieta, chamada de eliminação, é uma etapa fundamental para se excluir alergia alimentar, e não pode ser negligenciada. Os ingredientes são escolhidos pelo veterinário com base naquilo que o animal nunca tenha ingerido anteriormente. A adesão a este protocolo é fundamental para concluirmos que alergia o animal tem de fato.

Uma vez feito isto e não havendo melhora clínica, concluímos por fim tratar-se de uma dermatite atópica, também chamada a alergia a inalantes ambientais, que é incurável e exigirá um tratamento permanente do animal.

O que ocorre, na maioria das vezes, é que muitos proprietários saem frustrados da consulta com o especialista em dermatologia, dizendo: “Mais um que não sabe o que meu animal tem…”. Isto, mesmo depois de ouvir uma explicação minuciosa, detalhada de todo o processo, e das etapas que virão a seguir. A sensação que fica é de falta de diagnóstico correto. Este sentimento tem levado muitos proprietários a procurarem receitas milagrosas, vacinas mágicas cujo nome e conteúdo não são revelados pelos colegas, muitas delas manipuladas, que prometem cura completa. Desconhecem que estes produtos, infelizmente contém, na maioria das vezes, corticosteroides, verdadeiros venenos quando utilizados de forma indiscriminada. Outros, por sua vez, são realmente fórmulas místicas e empíricas, sem nenhum fundamento científico.

Tenho atendido muitos pacientes ludibriados por estes procedimentos, e animais que desenvolvem insuficiência renal prematura ou mesmo cardiopatias em idade precoce, efeitos colaterais do uso excessivo de corticoides.

Para nós, dermatólogos, seria muito mais fácil conduzir tais casos de forma rápida e eficiente, diagnosticando genericamente como “dermatite “ e fazendo o uso amplo de corticosteroides injetáveis, porém, aqueles que trabalham de forma consciente sabem que este não é o melhor para o animal.

Fica aqui o alerta para os proprietários de animais supostamente alérgicos: a investigação detalhada se faz necessária para uma condução adequada do paciente. Contudo, uma vez concluído o diagnóstico de dermatite atópica, o uso de medicamentos será por toda a vida.

[Matéria também publicada no site Webanimal por Cibele Nahas Mazzei]
0

Dica: cuidados devemos ter ao adquirir um animal de estimação

abril 12, 2010

- Dê preferência por comprar um filhote diretamente do canil ou do criador, pois é uma oportunidade de se conhecer os pais, os irmãos da mesma ninhada ou de ninhadas anteriores, e observar as condições de higiene e manejo do local (alimentação, tipo de canil, estado nutricional ds animais, etc).

- Observe, se for macho, se os dois testíulos são palpáveis e estão na bolsa escrotal. A ausência de 1 ou dos 2 testículos
é congênita, e pode ocasionar problemas futuros.

- Observe a cor da gengiva dos filhotes (deve ser rosa) e o estado geral da pelagem. A presença de caspa, falhas na pelagem, pulgas, carrapataos, piolhos deve ser verificada. O pêlo deve ser brilhante e firmemente aderido.

- Observe se o filhote se coça em excesso.

- Pergunte sobre a mãe, o pai e antecedentes mais distantes. Doenças como sarna negra (ou demodécica) e atopia canina (alergia a inalantes) são congêntias (transmitidas geneticamente).

- Exija o atestado de displasia coxo-femural negativo dos pais (no caso de raças de porte médio ou grande que são as mais
predispostas).

- É ideal que o primeiro banho seja dado somente após a primeira vacina múltiplas (V8 ou V10 no caso dos cães
e V4 nos gatos), sempre com água morna e corrente, sabonete ou xampus neutros, protegendo as orelhas com algodão hidrófobo ou parafinado. Evite correntes de ar e procure dar o banho no horário mais quente do dia. Seque com toalha ou com secador morno. Os felinos não necesitam de banhos frequentes, a não ser que venham apresentar algum problema de pele.

Ver outras dicas

0

Infestação por piolhos (Pediculose)

março 28, 2010

Os piolhos são insetos espécie-específicos que acometem os animais domésticos e também o homem. Isto quer dizer que as espécies que acometem o homem não infestam os animais, e vice-versa. Embora tenham uma grande capacidade de proliferação, eles não sobrevivem mais do que alguns dias no ambiente longe do hospedeiro e são transmitidos por contato direto com animais infestados, bem como com objetos tais como escovas, pentes, cama, travesseiros, etc. A infestação por piolhos denomina-se pediculose.

Há dois tipos de piolhos em cães e gatos: os sugadores (Anoplura), que se alimentam de sangue e podem causar anemia e fraqueza em infestações maciças, e os mastigadores (Malophaga), que se alimentam de restos celulares da pele e do pelame. Podem ainda transmitir uma veminose intestinal pelo parasita Dipillidium caninum.


Cão infestado por piolhos com dermatite alérgica
à picada desses parasitas

Ambos os tipos podem causar uma dermatite alérgica caracterizada por prurido intenso (coceira), com conseqüente perda da pelagem e escoriações cutâneas. O animal apresenta um odor característico “de rato” e, freqüentemente, encontra-se irritadiço e nervoso pelo incômodo que sente. Há, contudo, casos assintomáticos em que os animais apresentam apenas uma seborréia seca levemente pruriginosa. Estes são os portadores sãos.


Piolho mastigador do cão (Trichodectes canis)

Piolho sugador do cão (Linognathus cetosus)


Piolho sugador humano (sub-ordem Anoplura)

Normalmente, os piolhos acometem animais que vivem em locais sujos, na rua ou em abrigos superpopulosos, e preferencialmente nos meses mais frios do ano.

O diagóstico é feito mediante um exame físico detalhado, bem como o exame microscópico do material obtido do pelame.

No tratamento, devem ser incluídos todos os cães da propriedade bem como os contactantes, e deve-se eliminar ou tratar os travesseiros, cobertores, toalhas, pentes e escovas, simultaneamente. Para isto podem ser usados inseticidas tópicos, na forma de xampus ou “spot on” (piretórides: deltametrina, permetrina, carbamatos, fipronil, imidacloprid, dentre outros), bem como sistêmicos (ivermectina).

No homem, há 3 espécies de piolhos: o do couro cabeludo (Pediculus capitis), o piolho do corpo (Pediculus humanus) e o Pthirus pubiso, vulgarmente chamado de “chato”, que causa a pediculose da púbis. Estes insetos podem transmitir doenças como a febre das trincheiras, a febre recorrente, que pode causar a morte quando não tratada, e o tifo exantemático, que se caracteriza pela febre e irritação da pele.

[Matéria também publicada no site Webanimal por Cibele Nahas Mazzei]
0

Piodermite

março 28, 2010

Todos nós que militamos na área de Dermatologia de cães e gatos ficamos por vezes estarrrecidos e enfadados ao ver tantos casos de uma mesma doença: AS PIODERMITES.

Piodermite nada mais é do infecção bacteriana da pele (pio = pus, dermite = inflamação da pele). Podemos também chamá-las de foliculites bacterianas pois, via de regra, estas infecções envolvem os folículos pilosos, que são os locais da pele de onde nascem os pêlos.


Lesões clássicas de piodermite: pústulas e vermelhidão da pele (eritema)

Existem inúmeras causas para que elas aconteçam, isto porque a bactéria, principal causadora da doença em cães e gatos, é o Staphylococcus spp, que também faz parte da própria microbiota cutânea, isto é, vive na pele normal dos animais saudáveis sem causar nenhum problema. Então, sempre há um fator desencadeante que faz com que se quebre o equilíbrio entre a população bacteriana e o hospedeiro, levando a uma proliferação bacteriana excessiva e sem controle, o que ocasiona as lesões e os sintomas caracterísiticos. Este é o principal motivo que torna as piodermites tão freqüentes: o fato de serem manifestações de várias outras doenças que citaremos a seguir.

Como são as lesões?
Embora o nome da doença indique que deve haver a presença de pus, isto não ocorre na maioria das vezes. As lesões se manifestam de múltiplas formas: pápulas (pequenas elevações) avermelhadas recobertas por crostas (vulgarmente seriam “casquinhas”), pequenas bolhas com pus (pústulas), perda de pelame de forma circular recobeta por escamas, úlceras (perda de tecido profunda), erosões (perdas superficiais de tecido).


Lesões de piodermite em região cervical de um felino.

Como pode ser dado o diagnóstico?
O clínico pode fazer isto através do aspecto das lesões e da citologia do material (análise microscópica). Por vezes se torna também necessária a cultura microbiológica do material obtido das lesões.

O mais importante, contudo, não é diagnosticar a piodermie mas sim identificar suas causas. Para isto o veterinário deve fazer uma investigação detalhada quanto a possíveis alergias, seborréia, sarna negra, desequilíbrios hormonais, presença de pulgas ou de outros parasitas, carências nutricionais, micoses, doenças auto-imunes, etc. Por fim, há casos em que não se descobre a causa, e estes são chamados de idiopáticos.

O tratamento consiste no uso de antibióticos, xampus anti-sépticos ou anti-seborréicos e, principalmente, na identifiação e correção das causas de base.

[Matéria também publicada no site Webanimal por Cibele Nahas Mazzei]
0

Problemas dermatológicos

março 28, 2010

Se o pêlo do seu amigão não anda bem, caindo ou com falhas, ele pode estar com algum problema de pele. Conheça as causas mais comuns.

Os principais problemas dermatológicos dos cães são as dermatites alérgicas, dermatites parasitárias (sarnas), as micoses superficiais e as piodermatites.

Alergias
Dentre as alergias, a mais frequente em nosso país é a alergia à picada de pulgas. Isto ocorre devido às condições climáticas favoráveis à procriação deste inseto, ocorrendo uma grande incidência desta alergia em meses mais quentes. Atualmente, existem várias maneiras de controlar esse problema, desde “anticoncepcionais para pulgas”, dados ao cão e ao gato por via oral, até inseticidas dotados de prolongada ação residual.

A atopia, alergia desencadeada por inalantes (ácaros, bolores e pólen) é o segundo tipo mais frequente de alergia em cães, e pode ser diagnosticada através de exame de sangue específico. Em terceiro lugar situa-se a alergia alimentar, sendo os alimentos de origem protéica (carne bovina e frango) os principais envolvidos.

Deve-se lembrar que a maioria das rações comerciais são constituídas basicamente por esses ingredientes, não estando, portanto, excluídas como potenciais causadoras de alergia alimentar.

Sarnas
Existem 2 tipos: a escabiose, transmissível a outros animais e ao homem, e a sarna negra ou demodécica, transmitida apenas da mãe para os filhotes nas primeiras horas de vida. Esta última causa lesões geralmente mais graves do que aquelas desencadeadas pela escabiose, e pode ser controlada, mas não curada totalmente.

Portanto, fêmeas que apresentam ou apresentaram quando filhotes a sarna negra, não devem procriar a fim de evitar-se maior disseminação desta doença. Curiosamente, a escabiose felina pode ser transmitida ao cão e vice versa, e ambas (felina e canina) podem ser transmitidas ao homem.

Micoses
As micoses superficiais são mais freqüentes em cães e gatos jovens (menores de 1 ano de idade) e são adquiridas através do contato com a terra, fômites contaminados (pentes,toalhas, tapetes…) e com outros animais. Estas também são potencialmente transmissíveis ao homem.

Piodermites (infecções bacterianas da pele)
Podem aparecer como conseqüência de qualquer uma das doenças acima citadas, sendo portanto, extremamente frequentes. Muitas vezes são confundidas com micoses ou alergias pelo clínico geral não especialista, pois assumem aspectos diversos e variados, assemelhando-se a outras dermatites. Além de diagnosticar e tratar a piodermite, é fundamental que se investigue as suas causas a fim de se evitar que ela reapareça.

Problemas hormonais
Diabetes mellitus, hipotireoidismo (diminuição da atividade das glândulas tireóides) e hiperadrenocorticismo (aumento da atividade das glândulas adrenais), podem levar a piodermites crônicas e recidivantes (que melhoram e depois reaparecem), além de causar queda do pelame e alteração na cor da pele e do pêlo, podendo ainda estar acompanhadas de obesidade.

A melhor forma de prevenir a maioria dos problemas de pele dos cães se dá através da escovação diária do pêlo e de banhos cuja frequência ideal (semanal, quinzenal ou mensal) depende do tipo de pelagem, das condições climáticas e de manejo nas quais o animal é criado. Já os gatos, extremamente asseados, dispensam os banhos frequentes, exceto quando apresentam dermatites, a exemplo da sarna, da micose e das piodermites.

[Matéria também publicada no site Webanimal por Cibele Nahas Mazzei]
0

Bicho de pé: que bicho é esse?

março 28, 2010

O popularmente conhecido como “bicho de pé”, e cientificamente Tungíase, nada mais é do que uma pulga, a menor que existe, chamada Tunga penetrans, que vive em solos arenosos, quentes e secos, principalmmente em chiqueiros de porcos. A fêmea, depois de fecundada, é responsável pela doença, pois se aloja na pele de suínos e do homem, podendo acometer cães também.

Elas afetam principalmente as solas dos pés, os coxins dos cães, e região inter-digital e abaixo das unhas, causando lesões visíveis, do tamanho de um grão de ervilha. Isto porque a fêmea grávida entra na pele deixando apenas a parte posterior livre para respirar e depositar seus ovos no ambiente.


Adulto da pulga Tunga penetrans
Fonte:
www.ufrgs.br

O animal acometido e o homem sentem coceira e dor para andar. As lesões desencadeadas pelo parasita podem servir como porta de entrada para outras infecções, como o tétano, que é bastante grave.


Lesões em coxins de cão acometido por tungíase.
fonte:
www.med.sc.edu

O tratamento consiste na remoção dos parasitas em condições assépticas, desinfecção do local e, no caso do homem, previne-se a reinfestação com uso de calçados. No ambiente, pode-se aplicar inseticidas. A retirada de folhas secas do solo, o corte freqüente da grama e a manutenção do jardim são medidas fundamentais para o controle da pulga, pois ela gosta de locais secos e sombreados.

A Tungíase é considerada endêmica nas comunidades pobres do nordeste do Brasil, afetando populações ribeirinhas, que habitam em favelas ou mesmo em comunidades de pescadores. Os reservatórios da pulga nestes locais são os cães, gatos e ratos.

[Matéria também publicada no site Webanimal por Cibele Nahas Mazzei]
0

Alterações na cor da pele e pelagem dos animais

março 28, 2010

A cor natural da pele, tanto do homem quanto dos animais, depende da quantidade e localização da melanina e de outros pigmentos presentes tanto na pele quanto no pêlo, nas penas das aves, nas escamas dos peixes, etc.

Quando um animal apresenta um escurecimento da pele, chamamos isto de HIPERPIGMENTAÇÃO OU MELANODERMIA, e quando ocorre o inverso, ou seja, diminuição ou perda da cor natural, denominamos HIPOPIGMENTAÇÃO OU LEUCODERMIA. O mesmo vale para mudanças na cor do pêlo: leucotriquia (pêlo que se tornou mais claro) e melanotriquia (pêlo que se tornou mais escuro).

Existem muitas causas que levam a estas alterações, e vamos abordar apenas algumas delas. No caso das hiperpigmentações podemos citar:

  • LENTIGO: manchas negras no abdomen (região das mamas), de origem hereditária.
  • ACANTOSE NIGRICANTE: comum em cães da raça Teckel (antigo Dachshund ou salsichinha); pode ser de origem genética ou decorrente de alergias e micoses. Aparece como manchas negras acompanhadas de uma maior espessura e aspereza da pele na região axilar e inguinal (virilha).
  • MANCHAS PÓS-INFLAMATÓRIAS: decorrentes de lesões cutâneas de origem inflamatória (cicatrizes, infecções bacterianas da pele, sarna negra, micoses, etc). Muitas delas regridem quando tratamos a causa de base.
  • ALTERAÇÕES HORMONAIS: problemas decorrentes do mau funcionamento das tireóides, das gônadas (testículos e ovários) e das glândulas adrenais promovem manchas na pele e mudança na cor dos pêlos.


Husky Siberiana com áreas hiperpigmentadas e despigmentadas no pelame devido à endocrinopatia (desequilíbrio de hormônios sexuais) – antes e pós castração (foto: Cibele Nahas)

  • USO DE MEDICAMENTOS: drogas como mitotane e menociclina podem promover escurecimento da pele e do pelame.
  • TUMORES CUTÂNEOS: melanomas, carcinoma baso-celulares, fibromas e outros tumores podem aparecer como manchas em relevo de coloração castanho escura ou nódulos (massas sólidas com mais de 1 cm de diâmetro) enegrecidos.

Já em relação à perda ou diminuição da pigmenação, podemos citar outras causas:

  • ALBINISMO: hereditáio e genético, caracteriza-se pela brancura total dos pêlos e da pele, sendo que a íris dos olhos é azulada. Gatos brancos só são considerados albinos se não possuem nenhuma parte do corpo com pigmento, nem mesmo as almofadinhas das patas (coxins).
  • VITILIGO: mais freqüente nas raças Pastor alemão, Rotweiller, Doberman e Schanuzer gigante, bem como em gatos siameses. É de origem genética e hereditária, acarretando perda da coloração do pêlo e/ou da pele que normalmente se inicia pela cabeça, envolvendo inclusive os coxins e as unhas.
  • DEPIGMENTAÇÃO NASAL ( “DUDLEY NOSE, SNOW NOSE”): de causa desconhecida, aparece como uma perda gradual da cor negra ou castanho-escura do nariz, que adquire uma cor desbotada. Pode haver uma melhora espontânea, ou ciclos de melhora (nos meses mais quentes) e piora (nos meses mais frios do ano). É comum dentre os cães Labradores, Golden Retriever, Husky siberiano, Bernese Mountain dog, Pastores alemães e Poodles. É importante se fazer a diferenciação com dermatite de contato pelo uso de comedouros plásticos, bem como com outras doenças, como as auto-imunes, citadas a seguir.


Despigmentação nasal em Golden Retriever (fotos: Karine Andrade)

  • DOENÇAS AUTO-IMUNES: embora pouco freqüentes, algumas delas podem levar à morte se não diagnsoticadas a tempo. As que causam perda da pigmentação na região do focinho e da cabeça são o Pênfigo eritematoso, o Lupus eritematoso discóide, o Pênfigo foliáceo, e a Síndrome úveo-dematológica, muito comum nos cães Akitas. O tratamento envolve o uso de drogas imunosupressoras, como corticóides, bem como de anti-inflamatórios e protetores solares.


Síndrome úveo-dermatológica em
Akita com despigmentação nasal
(foto: Cibele Nahas)


Cães Samoyeda com despigmentação nasal
devido ao Lupus Eritematoso Discóide
(foto: Cibele Nahas)

  • HIPOPIGMENTAÇÃO PÓS-INFLAMATÓRIA: a inflamação cutânea normalmente promove aumento da pigmentação, mas pode induzir também à perda ou diminuição da cloração da pele em casos de calos de apoio inflamados, esporotricose, leishmaniose e queimaduras. A esporotricose e a Leishmaniose são doenças transmissíveis ao homem, muito graves, e devem ser prontantamente identificadas pelo clínico.
  • USO DE MEDICAMENTOS: cortisona, hormônios anti-concepcionais, cetoconazol e procainamida podem levar a um clareamento do pêlo.


Despigmentação desencadeda por
aplicação de corticóide sub-cutâneo
(foto: Cibele Nahas)

  • DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS: deficiência de zinco, cobre, ácido pantotêncio e lisina na dieta podem promover branqueamento ou avermelhamento do pelame.

Existem muitas outras causas, mas estas são as mais corriqueiras. Cada uma delas pode ser diagnosticada preferencialmente pelo clínico veterinário especialista em dermatologia, mediante um bom exame clínico, bem como pêlos trazidos pelo proprietário. Normalmente, se faz necessária a realização de exames complementares para fechar ou concluir o diagnóstico, a exemplo do exame histopatológico da biópsia cutânea, que deve ser realizado por um patologista com grande vivência em dermatologia.

Para cada caso há uma conduta específica, e o veterinário especialista é o profissional mais indicado para orientar o proprietário.

Não podemos deixar de citar ainda as manchas senis e os pêlos brancos decorrentes do envelhecimento natural, afinal, os anos passam para todos, até mesmo para nossos animaizinhos…

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

hemograma

Hematologia

Hemograma Completo

Amostras: Sangue em tubo com EDTA
Volume Recomendável:
0,5 a 2,0 mL (observar a quantidade de sangue recomendada no tubo).
Valores de Referência
Jejum: Não Obrigatório.
Causas de Rejeição: Amostra coagulada ou Insuficiente.
Conservação:
Enviar à temperatura de 2 e 8ºC preferencialmente até 6 horas após a coleta.
Comentários:
O hemograma é um exame que analisa as variações quantitativas e morfológicas dos elementos figurados do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas). Caso o animal sofra um estresse muito grande na coleta poderá haver alteração do hemograma. Indicado para avaliação de anemias, neoplasias hematológicas, acompanhamento de tratamentos e avaliação de distúrbios plaquetários, reações infecciosas e inflamatórias. Orientam na diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas, parasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias através das contagens global e diferencial dos leucócitos e avaliação morfológica dos mesmos. Avaliações quantitativas e morfológicas das plaquetas sugerem patologias congênitas e adquiridas.
Metodologia:
Contagem celular automatizada (BC VET-2800), avaliação morfológica das células e contagem diferencial realizada a partir de esfregaço sanguíneo.
Prazo: Até 24 horas.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Manual de colheita de exames BIONOSTIC

            Um manual de colheita de exames se faz necessário, pois uma padronização e a criação de uma rotina estabelecida pelo médico veterinário na hora da colheita traz enormes benefícios que refletem diretamente na qualidade da amostra colhida, conseqüentemente uma maior confiabilidade no resultado do exame.
            Para cada exame existe uma maneira correta para colheita, armazenamento, conservação e envio.

passos para uma boa colheita para exames sanguíneos.

  1. Saiba antecipadamente qual serão os exames a serem solicitados;
  2. Separe seringa, de no mínimo de 5ml, e tubos necessários para os exames solicitados;
  3. Verifique previamente o volume que se faz necessário para os exames que deseja, mandando sempre uma quantidade extra para possíveis repetições;
  4. Escolha a região a ser puncionada, sendo SEMPRE a melhor escolha a jugular como via de acesso. Se necessário depile a região;
  5. Faça a assepsia do local;
  6. Faça o garrote no vaso sanguíneo escolhido, porém este não deve ser por um tempo prolongado;
  7. Introduza a agulha e promova uma punção lenta. Imediatamente após introduzir a agulha, o garrote deve ser liberado lentamente.
  8. Retire a agulha e pressione o vaso com algodão embebido em álcool 70%, a fim de evitar a formação de um hematoma;
  9. Transfira o sangue para os tubos RETIRANDO A AGULHA, NÃO FURE A TAMPA e NÃO UTILIZE O VÁCUO;
  10. Promova a homogeneização da amostra por 30 segundos, para evitar a formação de coágulos no caso de tubos com anticoagulantes;
  11. Identifique os tubos contendo as amostras;
  12. Mantenha as amostras refrigeradas de 2ºC a 8ºC até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 24 horas.

EXAMES: Hematologia, Bioquímicas Sanguíneas, Hormonais, Imunologia, Biologia Molecular e Algumas Toxicologia.
OBSERVAÇÃO: Faz-se necessário jejum alimentar mínimo de 6 a 8 horas.

Rejeição de amostra

·         Amostras coaguladas em tubos com anticoagulantes;
·         Amostras com forte presença de hemólise e/ou lipemia;
·         Volume insuficiente;
·         Amostras colhidas com mais de 24 horas;
·         Ausência de identificação correta;



passos para uma boa colheita para exames de urina.

1.      Separe um coletor universal ou um frasco limpo com tampa;
2.      Escolha o método de colheita, sendo eles:
a.       Micção espontânea – Higienize o pênis/vulva;
b.      Sondagem uretral – Higienize o pênis/vulva;
c.       Cistocentese – Sendo este de eleição no caso de urina para exame microbiológico;
3.      Identifique o frasco ou seringa;
4.      Mantenha as amostras refrigeradas de 2ºC a 8ºC até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 12 horas.

EXAMES: Urinálise Completa e Cultura Urinária.
OBSERVAÇÃO: No caso de Cálculos Urinários, não se faz necessário à refrigeração. Volume mínimo 3 ml.

Rejeição de amostra

·         Volume insuficiente;
·         Amostras colhidas com mais de 12 horas;
·         Ausência de identificação correta.

passos para uma boa colheita para exames parasitológicos.

Colheita de fezes:

1.      Separe um coletor universal ou um frasco limpo com tampa;
2.      Recolha a amostra fecal recentemente após a defecação, sem exposição ao sol e preferencialmente a porção de não entrou em contato com o chão;
3.      Identifique o frasco;
4.      Mantenha as amostras refrigeradas de 2ºC a 8ºC até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 12 horas.

EXAMES: Coproparasitológico, Coprológico funcional, Sangue Oculto nas Fezes e OPG (Exclusivo para animais de produção).
OBSERVAÇÃO: No caso de OPG o prazo de envio da amostra para o laboratório se estende para 48 horas, devendo ser refrigerado de 2ºC a 8ºC.

Rejeição de amostra

·         Volume insuficiente;
·         Amostras colhidas com mais de 12 horas ou 48 horas para OPG;
·         Ausência de identificação correta.




Colheita de pele para pesquisa de ectoparasitas:


1.      Separe lâmina de bisturi, lâminas de vidros e óleo mineral;
2.      Em caso de animais de pêlo longo faça uma tricotomia do local escolhido;
3.      Com a lâmina de bisturi raspe a pele até SANGRAR. Podendo ser em mais de um local;
4.      Descarregue o material colhido em lâminas de vidro umedecidas com óleo mineral;
5.      Identifique a amostra;
6.      Providencie em leve curativo ao local raspado;
7.      Mantenha as amostras em local seco e sem exposição ao sol, até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 24 horas.

EXAMES: Pesquisa de Ectoparasitas.
OBSERVAÇÃO: O uso do óleo tem simplesmente a função de imobilizar possíveis ácaros, sendo possível à utilização de outros óleos alem do óleo mineral. NÃO se faz necessário submergir a amostra no óleo.

Rejeição de amostra

·         Raspados muito superficiais ou compostas apenas por pêlos;
·         Ausência de óleo;
·         Amostras colhidas com mais de 24 horas;
·         Ausência de identificação correta.

passos para uma boa colheita para exames microbiológicos.


Colheita de pêlos para cultura fúngica:

1.      Promova uma limpeza prévia da área a ser colhido o material, utilizando uma gaze embebida em álcool 70%, porem NÃO ESFREGUE, esta limpeza tem o intuito de diminuir a carga bacteriana do local;
2.      Caso o animal tenha pêlos longos, corte AS PONTAS dos pêlos, deixando o pêlos com 1 a 2 cm;
3.      ARRANQUE os pêlos com a raiz, principalmente das bordas das lesões, em hipótese alguma CORTE o pêlo;
4.      Armazene os pêlos com raiz em um coletor universal ou em um envelope de papel;
5.      Identifique o frasco/envelope;
6.      Mantenha as amostras em local seco e sem exposição ao sol, até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 48horas.

EXAMES: Cultura fúngica.
OBSERVAÇÃO: Swabs também podem ser utilizados como material de colheita para culturas fúngicas, porem são mais úteis em amostras úmidas. Não é necessário grandes quantidades de pêlos.

Rejeição de amostra

·         Pêlos umedecidos em óleo;
·         Amostras insuficientes;
·         Amostras colhidas com mais de 48 horas;
·         Ausência de identificação correta.

Colheita para cultura bacteriana de aeróbios:

1.      Separe swab estéril, NUNCA cotonetes;
2.      Realize uma boa assepsia da região externa da lesão para evitar contaminações;
3.      Esfregue com pressão ao foco da lesão a ser analisada, em casos de lesões secas umedeça o swab com soro fisiológico estéril,
4.      Logo em seguida introduza o swab no meio de transporte (gel), viabilizando a amostra por 48 horas;
5.      Identifique o swab;
6.      No caso de urina para cultura bacteriana, o método de colheita PREFERÊNCIAL é a cistocentese, quando a impossibilidade da cistocentese, fazer uma boa assepsia da região de pênis/vulva;
7.      No caso de fezes para cultura bacteriana, enviar fezes colhidas logo após a defecação, podendo ser feito também um swab retal;
8.      Mantenha as amostras em local seco e sem exposição ao sol, no caso de urina e fezes manter refrigerada a 2ºC a 8ºC até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 12 horas.

EXAMES: Cultura Bacteriana e Antibiograma.
OBSERVAÇÃO: Swabs secos, sem meio de transporte, devem ser enviados ao laboratório em até no máximo 2 horas, podendo ser embebido em soro fisiológico para evitar ressecamento da amostra, conseqüentemente perda da amostra. Pêlos NÃO são indicados para cultura bacteriana, devido a grande quantidade de bactérias saprófitas, sendo o SWAB da PELE o material IDEAL para cultura bacteriana da pele.

Rejeição de amostra

·         Swab secos com mais de 2 horas;
·         Amostras insuficientes;
·         Amostras colhidas com mais de 48 horas;
·         Ausência de identificação correta.







Colheita para cultura bacteriana de anaeróbios:

1.      Separe seringa estéril, NUNCA swab;
2.      Promova uma boa assepsia da região externa a ser puncionada:
3.      Puncione o material do abscesso, evitando a entrada de ar na seringa;
4.      Lacre imediatamente a ponta da agulha, com o intuito de evitar a entrada de ar;
5.      Identifique a amostra;
6.      Mantenha as amostras em local seco e sem exposição ao sol, até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 6 horas.

EXAMES: Cultura Bacteriana e Antibiograma de anaeróbios.
OBSERVAÇÃO: Antes de proceder a colheita do material comunique o laboratório previamente.

Rejeição de amostra

·         Material colhido em swabs;
·         Amostras insuficientes;
·         Amostras colhidas com mais de 10 horas;
·         Ausência de identificação correta.

Colheita para hemocultura:

1.      Fazer tricotomia e assepsia cirúrgica no local a ser puncionado;
2.      Utilize luvas estéreis;
3.      Puncione 3 ml de sangue;
4.      Descarte a agulha e transfira o sangue para um tubo contendo EDTA;
5.      Homogeneíze a amostra por 30 segundos;
6.      Mantenha as amostras refrigeradas de 2ºC a 8ºC até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 6 horas.

EXAMES: Cultura Bacteriana e Antibiograma.
OBSERVAÇÃO: Antes de proceder a colheita do material comunique o laboratório previamente.

Rejeição de amostra

·         Sangue coagulado;
·         Amostras insuficientes;
·         Amostras colhidas com mais de 6 horas;
·         Ausência de identificação correta e sem detalhamento do processo de colheita.





PASSOS PARA UMA BOA COLHEITA PARA EXAMES TOXICOLÓGICOS.

1.      Para dosagens sanguíneas proceder igual colheitas sanguíneas;
2.      Transfira o sangue para um tubo com HEPARINA (Tampa verde);
3.      No caso de órgão e/ou tecidos e/ou conteúdos estomacais e intestinais, recolha um fragmento significativo ou cerca de 20 g de conteúdo;
4.      Coloque o material em um coletor universal;
5.      Identifique a amostra;
6.      Mantenha as amostras sanguíneas refrigeradas de 2ºC a 8ºC e no caso de fragmento até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 6 horas.

EXAMES: Toxicológicos e Venenos.
OBSERVAÇÃO: Fragmentos e conteúdos congelados são viáveis para análise por até 6 meses.

Rejeição de amostra

·         Sangue coagulado e colhido com outros anticoagulantes que não seja a Heparina;
·         Amostras insuficientes;
·         Amostras de órgãos ou conteúdos não congelados ou em estado de deteriorização;
·         Ausência de identificação correta.























PASSOS PARA UMA BOA COLHEITA PARA EXAMES HISTOPATOLÓGICO.

1.      Separe um frasco de BOCA LARGA de volume adequado para a peça anatômica a ser colhida, respeitando a proporção de 10 partes de Formol 10% para 1 parte de material, recomenda-se preencher o frasco com formol e depois inserir o fragmento a ser enviado;
2.      Utilizar SEMPRE e SOMENTE Formol 10%, pois álcool e refrigeração NÃO CONSERVAM a amostra;
3.      Retire o fragmento com no MÁXIMO 4 cm, para que o Formol 10% consiga penetrar até o centro do fragmento;
4.      Fragmentos de pele devem conter TODAS as camadas da pele;
5.      Identifique o frasco;
6.      PREENCHA de forma mais completa possível o formulário de requisição de histopatológico;
7.      O tempo mínimo de fixação é de 24 horas, impossibilitando o preparo da peça antes deste período;
8.      Mantenha as amostras em local seco e sem exposição ao sol, até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC.

EXAMES: Histopatológico de Fragmentos e de Pele.
OBSERVAÇÃO: Materiais corretamente fixados com Formol 10% são viáveis para análise por até 2 meses. RESPEITE a proporção 10:1 (10 de Formol para 1 de material).

Rejeição de amostra

·         Fragmentos refrigerados ou fixados em qualquer outro material que não seja Formol 10%;
·         Amostras insuficientes;
·         Ausência de informações no formulário de requisição de histopatológico, o que impossibilita a identificação da origem da peça;
·         Amostras em estado de deteriorização;
·         Ausência de identificação correta.














PASSOS PARA UMA BOA COLHEITA PARA EXAMES CITOPATOLÓGICOS.

Citologia Aspirativa:

1.      Separe lâmina de vidro, seringa e agulha fina;
2.      Limpe a região externa do local a ser puncionado;
3.      Introduza a agulha no nódulo/massa, puxe cuidadosamente o êmbolo da seringa, a fim de promover uma pressão negativa dentro do canhão da seringa;
4.      Mantendo o êmbolo tracionado, faça movimento de leque no nódulo/massa SEM RETIRAR do local;
5.      Libere a pressão do embolo LENTAMENTE e retire do nódulo/massa;
6.      Em seguida retire a agulha da seringa, puxe o êmbolo, conecte na agulha novamente e espirre o conteúdo presente DENTRO DA AGULHA na lâmina de vidro, evitando excesso de conteúdo para que o esfregaço não fique grosseiro e impossibilite a avaliação de detalhes celulares;
7.      Com o auxílio de outra lâmina de vidro faça o esfregaço ou squash para espalhar o material;
8.      Seque no ar a lâmina;
9.      Em caso de nódulos ascíticos envie a seringa com o líquido puncionado;
10.  Identifique corretamente a amostra, informando o lado da lâmina que o material foi descarregado;
11.  PREENCHA de forma mais completa possível o formulário de requisição de citopatológico;
12.  Mantenha as amostras em local seco e sem exposição ao sol, até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 6 horas.

Citologia por Impressão (Imprint):

1.      Técnica utiliza para lesões ulceradas ou para diagnóstico mais rápido de fragmento de órgão/tecidos;
2.      No caso de lesões ulceradas retire possíveis sujeiras e crostas do local e com o auxílio de uma lâmina de vidro pressione sobre o local, fazendo um decalque da lesão sobre a lâmina;
3.      Em fragmento de orgão/tecido, seque o excesso de sangue e pressione o fragmento sobre a lâmina;
4.      Seque no ar a lâmina;
5.      Identifique corretamente a amostra, informando o lado da lâmina que o material foi decalcado;
6.      PREENCHA de forma mais completa possível o formulário de requisição de citopatológico;
7.      Mantenha as amostras em local seco e sem exposição ao sol, até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 6 horas.




Citologia vaginal:

1.      Limpe a região vulvar no intuito de evitar contaminação externa;
2.      Com o auxílio de uma escova vaginal ou um swab estéril, introduza na vagina e esfregue no assoalho vaginal;
3.      Retire a escova/swab e role em uma lâmina de vidro;
4.      Seque no ar a lâmina;
5.      Identifique corretamente a amostra, informando o lado da lâmina que o material foi descarregado;
6.      Mantenha as amostras em local seco e sem exposição ao sol, até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 6 horas.

EXAMES: Citopatológicos e Citologia Vaginal.
OBSERVAÇÃO: Para um bom resultado de exame a colheita deve ser realizada de forma calma e cuidadosa. Uma boa lâmina é fundamental também, NÃO CONTAMINE a amostra com sangue.

Rejeição de amostra

·         Lâminas com excesso de amostras ou contaminadas com sangue;
·         Amostras insuficientes;
·         Ausência de informações no formulário de requisição de citopatológico, o que impossibilita a identificação da origem da amostra;
·         Ausência de identificação correta.

PASSOS PARA UMA BOA NECROPSIA.

1.      Cadáver com no MÁXIMO 24 horas de óbito;
2.      Sendo este mantido REFRIGERADO, NUNCA CONGELE;
3.      PREENCHA de forma mais completa possível o formulário de requisição de necropsia;
4.      Envie ao laboratório BIONOSTIC o mais rápido possível.

EXAMES: Necropsia.
OBSERVAÇÃO: Antes de enviar o cadáver comunique o laboratório previamente.

Rejeição de amostra

·         Cadáver com mais de 24 horas de óbito ou que foram enterrados;
·         Ausência de informações no formulário de requisição de necropsia;






PASSOS PARA UMA BOA COLHEITA PARA EXAMES DE LÍQUIDOS CAVITÁRIOS.

1.      Faça uma assepsia da região externa a ser colhida;
2.      Com uma seringa e agulha estéril de grande volume aspire o líquido da cavidade (Pleural, peritonial ou articular);
3.      Transferir o líquido para um tubo com EDTA (Tampa roxa) e outra metade para um tubo sem aditivo (Tampa vermelha);
4.      Mantenha as amostras refrigeradas de 2ºC a 8ºC até o momento da coleta pelo laboratório BIONOSTIC, não podendo exceder 24 horas.

EXAMES: Análise de líquidos peritonial, pleural e sinovial.

Rejeição de amostra

·         Amostras insuficientes;
·         Líquidos colhidos com mais de 24 horas
·         Ausência de identificação correta.

PASSOS PARA UMA BOA COLHEITA PARA EXAME DE LÍQUOR.

1.      Realize uma rigorosa tricotomia e assepsia da região Atlanto-occipital do paciente;
2.      Com uma seringa e agulha estéril, colha de 3 ml a 5 ml;
3.      Transfira para um tubo sem aditivo (Tampa vermelha) e um tubo com EDTA (Tampa roxa);
4.      Identifique os tubos;
5.      Leve imediatamente a refrigeração de 2ºC a 8ºC;
6.      Envie o mais rápido possível ao laboratório BIONOSTIC.

EXAMES: Análise de líquor.
OBSERVAÇÃO: Antes de enviar o material comunique o laboratório previamente.

Rejeição de amostra

·         Amostras insuficientes;
·         Contaminação com sangue;
·         Líquidos colhidos com mais de 12 horas;
·         Ausência de identificação correta.








MATERIAL PARA COLHEITA

            A BIONOSTIC Diagnósticos Veterinários fornece GRATUITAMENTE todos os tubos, frasco, swabs e lâminas necessárias para os procedimentos de colheita.

Tubos:
Tubo com EDTA – Tampa Roxa;
  • Exames hematológicos, Alguns exames de bioquímicas, Alguns exames de biologia molecular, Líquidos cavitários e Líquor;
Tubo sem aditivo – Tampa Vermelha;
  • Exames bioquímicos, Exames hormonais, Exames Imunológicos, Líquidos cavitários e Líquor;
Tubo com Fluoreto de Sódio – Tampa Cinza ou Preta;
  • Exclusivo para dosagem de glicose;
Tubo com Citrato – Tampa Azul;
  • Exames de prova de coagulação e hemograma de aves e répteis;
Tubo com Heparina – Tampa Verde;
  • Exames de Toxicologia e Veneno dosados no sangue;

Swabs:
Swab Simples - Sem meio de transporte;
  • Exames citológicos e Citologia vaginal.
Swab com Meio de Transporte – Stuart;
  • Exames Microbiológicos.

Coletor Universal:
Vazio Estéril;
  • Exames de Urina, Fezes, Cultura Fúngicas.
Cheio com Formol 10%;
  • Exames histopatológicos.

Estojo com lâminas de vidro:
Lâminas de vidro;
  • Exames citológicos, Pesquisa de ectoparasitas.


IMPORTANTE:

Não devem ser utilizados tubos para colheitas sanguíneas reciclados, pois os produtos utilizados para limpeza podem levar a uma destruição ou alterações morfológicas generalizada das células sanguíneas. Refletindo em perda na confiabilidade dos resultados, tempo e dinheiro.
Frascos alternativos, como tubos de Penicilina com rolhas de borracha e tubos de Eppendorf, também devem ser desconsiderados como materiais de colheita, pois desrespeitam qualquer proporção amostra/anticoagulante, sem falar no risco de Biossegurança para o laboratorista.


RECOMENDAÇÕES FUNDAMENTAIS PARA EXAMES RADIOGRÁFICOS.

1.      Agendamento do horário com no MÍNIMO 30 minutos de antecedência;
2.      Nas emergências será realizado encaixe;
3.      O paciente deve vir acompanhado de no MÍNIMO 1 adulto (não gestante), para ajudar a conter o mesmo;
4.      Para um bom posicionamento, especialmente em casos de radiografia de crânio e displasia, recomenda-se sedação do paciente. E animais com fraturas ou traumas deve estar com sedação ou medicação para dor;
5.      Em casos de pacientes politraumatizados, sedados ou com risco de óbito é obrigatório o acompanhamento do Médico Veterinário responsável;

OBSERVAÇÃO: Caso seja necessário, a BIONOSTIC conta com fármacos para sedações leves, para facilitar os posicionamentos radiográficos, sendo tal procedimento cobrado a parte. Consulte nossos valores.








RECOMENDAÇÕES FUNDAMENTAIS PARA EXAME ULTRA-SOM.

1.      Agendamento do horário com no MÍNIMO 30 minutos de antecedência;
2.      Nas emergências será realizado encaixe;
3.      O paciente deve vir acompanhado de no MÍNIMO 1 adulto, para ajudar a conter o mesmo;
4.      Aplicar JEJUM de 8 horas, exceto para animais diabéticos e para exames gestacionais;
5.      Recomenda-se administração de Dimeticona (Luftal), para diminuir os gases intestinais;
6.      O animal deve estar com a bexIga CHEIA na hora do exame, assegure-se de que ele não vai urinar próximo a BIONOSTIC.

OBSERVAÇÃO: Caso seja necessário, a BIONOSTIC conta com fármacos para sedações leves, para facilitar o exame, sendo tal procedimento cobrado a parte. Consulte nossos valores.






RECOMENDAÇÕES FUNDAMENTAIS PARA EXAMES ENDOSCÓPICOS.

Endoscopia Digestiva Alta:

1.      Agendamento do horário com no MÍNIMO 1 dia de antecedência;
2.      Nas emergências será realizado encaixe;
3.      O paciente deve vir acompanhado de no MÍNIMO 1 adulto;
4.      Paciente em JEJUM TOTAL de 8 horas.

            OBSERVAÇÃO: O paciente será SEDADO para a realização do procedimento, a            sedação é realizada na BIONOSTIC e seu valor já está incluso no valor.

Colonoscopia:

1.      Agendamento do horário com no MÍNIMO 30 minutos de antecedência;
2.      Nas emergências será realizado encaixe;
3.      O paciente deve vir acompanhado de no MÍNIMO 1 adulto;
4.      Administrar 1 comprimido de Ducolax 48 horas antes do exame;
5.      Paciente em JEJUM ALIMENTAR de 24 horas;
6.      Aplicar 24 horas antes 1 Fleet Enema;
7.      1 hora antes fazer lavagem intestinal;

            OBSERVAÇÃO: O paciente será SEDADO para a realização do procedimento, a            sedação é realizada na BIONOSTIC e seu valor já está incluso no valor.